Jornal com informações e fotos de Jacareacanga e região.
Jacareacanga
é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 06º13'20" sul e a uma longitude 57º45'10" oeste, estando a uma altitude de setenta metros. Possui uma área de 53 531,59 km². Sua população estimada em 2004 era de 31 661 habitantes.

Seu nome é proveniente da língua tupi e significa "cabeça de jacaré", através da junção dos termos îakaré ("jacaré") e akanga ("cabeça").

quarta-feira, 27 de março de 2013

Justiça autoriza Força Nacional a acompanhar estudo sobre impactos de usinas no Tapajós

Agência Brasil   

Brasília – A Justiça Federal negou o pedido do Ministério Público Federal no Pará (MPF-PA) de suspensão da operação policial organizada pelo governo federal para garantir a realização dos estudos de impacto resultantes da construção de usinas hidrelétricas no Rio Tapajós, na região amazônica. A decisão da Justiça Federal foi divulgada hoje (26) e se aplica a todos os outros recursos apresentados pelo MPF e pela União contra os planos de aproveitamento hídrico do Rio Tapajós.
Com a decisão, policiais da Força Nacional poderão acompanhar o grupo de biólogos, engenheiros florestais e técnicos que vão percorrer áreas afetadas pelo empreendimento a fim de realizar os estudos necessários à obtenção da licença ambiental prévia à construção do Complexo Hidrelétrico do Tapajós. A realização dos estudos é coordenada pela Eletrobrás.
No pedido interposto ontem (26), na Justiça Federal em Santarém (PA), o MPF apontava o risco de confronto entre policiais e manifestantes contrários à construção de usinas no Rio Tapajós, principalmente com os índios da etnia munduruku, que vivem em áreas que serão afetadas pelos empreendimentos. Segundo o MPF e organizações indigenistas, como o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), os munduruku não foram consultados sobre as obras, conforme estabelecem acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário, como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Há anos, os munduruku manifestam-se publicamente contra esse tipo de empreendimento em suas terras já demarcadas ou em processo de reconhecimento. Em fevereiro, líderes munduruku reuniram-se em Brasília com representantes do governo federal, entre eles, os ministros Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, e Edison Lobão, de Minas e Energia, e disseram que fariam de tudo para impedir que os projetos sejam levados adiante.

O MPF sustenta que a chamada Operação Tapajós é ilegal porque a Justiça suspendeu o licenciamento ambiental da usina por falta de consulta prévia aos índios e da conclusão do estudo de viabilidade. Além disso, no recurso apresentado à Justiça Federal, os procuradores da República Felipe Bogado, Fernando Antônio de Oliveira Júnior e Luiz Antonio Amorim apontam o risco de que se repitam episódios como a morte do índio Adenilson Kirixi Muduruku.
Adenilson morreu em novembro de 2012, durante a Operação Eldorado, deflagrada pela Polícia Federal para combater a extração ilegal de ouro em terras indígenas nos estados de Mato Grosso, do Pará, de Rondônia, do Amazonas, de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. Na época, a PF defendeu-se alegando que o confronto entre os policiais e os munduruku ocorreu porque alguns índios da aldeia Teles Pires, em Jacareacanga (PA), na divisa entre o Pará e Mato Grosso, tentaram impedir a destruição das dragas usadas em um garimpo ilegal. Os índios, contudo, dizem que Adenilson foi executado e pedem o esclarecimento do crime e a punição dos responsáveis.
“Há perigo de dano irreparável com a realização da operação [policial]. Seja porque impera na região muita desinformação (até mesmo pela ausência da consulta prévia), seja porque a referida operação apresenta um potencial lesivo desproporcional”, diz o documento enviado ontem pelos procuradores à Justiça. Os três procuradores são responsáveis pela investigação dos fatos ocorridos durante a Operação Eldorado.
Em nota enviada à Agência Brasil, a Advocacia-Geral da União (AGU) sustenta que o acompanhamento da Força Nacional reflete a preocupação do Estado brasileiro em evitar a preocupação com a ocorrência de incidentes graves entre membros da equipe e pessoas das comunidades locais. De acordo com a AGU, isso não deve ser interpretado como ato arbitrário, e sim como garantia da segurança pública. A AGU diz que o levantamento também vai permitir à Eletrobras avaliar as melhores alternativas de locais para instalação da usina, bem como as diretrizes para melhor licenciamento ambiental e de gestão.
A atuação da Força Nacional no “auxílio à realização de levantamentos e laudos técnicos sobre impactos negativos” é respaldada por decreto presidencial publicado no último dia 12. O decreto, entre outras coisas, institui o Gabinete Permanente de Gestão Integrada para a Proteção do Meio Ambiente e regulamenta a atuação das Forças Armadas na proteção ambiental.
Composto por representantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República e dos ministérios do Meio Ambiente, da Defesa e da Justiça, o gabinete tem o objetivo de “integrar e articular as ações preventivas e repressivas dos órgãos e entidades federais em relação aos crimes e infrações ambientais na Amazônia Legal, promovendo a integração dessas ações com as de estados e municípios”.
O Ministério da Justiça autorizou, segunda-feira (25), o emprego da Força Nacional para "garantir a incolumidade das pessoas, do patrimônio e a manutenção da ordem pública nos locais em que se desenvolvem as obras, demarcações, serviços e demais atividades atinentes” a obras de infraestrutura energética em andamento no Pará. Segundo a assessoria do Ministério da Justiça, ao qual a Força Nacional está subordinada, o objetivo é também evitar a paralisação das obras e o fechamento das vias de acesso ao empreendimento em caso de protestos contra os empreendimentos.
Para o Cimi, com essas medidas, o governo federal demonstra que “não está disposto a ouvir as populações afetadas pelos grandes projetos, a exemplo das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), substituindo os instrumentos legais de escuta às comunidades – como a consulta prévia assegurada pela Convenção 169 da OIT – pela força repressora do Estado e transformando os conflitos socioambientais em casos de intervenção militar”.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

JACAREACANGA PODERÁ GANHAR AGÊNCIA DO BANPARÁ.

Deputado Hilton Aguiar e o Presidente do BANPARÁ Augusto Amorim.
O deputado estadual Hilton Aguiar, esteve em audiência hoje (05), com o Presidente do BANPARÁ, Augusto Amorim, reivindicando a implantação de agencias do BANPARÁ nos municípios de Novo Progresso, Trairão, Jacareacanga, Uruará e mais uma agencia em Itaituba, no bairro da Bela Vista. 
O parlamentar já havia apresentado um requerimento na ALEPA, no dia 24 de outubro de 2012, solicitando a implantação destas agencias. Hilton Aguiar, alegou que a população desses municípios soma quase 200 mil habitantes e necessitam de um atendimento bancário de qualidade. Hilton, também cobrou para que as agencias do BANPARÁ, que hoje tem seus caixas eletrônicos funcionando até ás 19:00 horas, e passem a funcionar até ás 22:00 horas, assim como acontece em nos outros bancos. 
O Presidente do BANPARÁ, Augusto Amorim, se comprometeu em enviar um técnico do banco após o carnaval, para fazer um levantamento das necessidades desses municípios, e dentro do possível irá atender todos os pedidos feitos pelo deputado

JACAREACANGA: PREFEITO RAULIEN NOMEIA IRMÃO COMO SECRETÁRIO DE OBRAS.

Em uma nomeação no mínimo inusitada o prefeito reeleito Raulien Queiroz nomeou o seu irmão Reinaldo Queiroz como secretário de obras do município, passando o ex-secretário Martinho Hein, a carregador de lixo nas ruas.  Para melhor entendimento do parentesco até 3º grau em linha direta ou colateral, consangüínea ou afim, elaboramos quadro abaixo:
PARENTESCO CONSANGUÍNEO
PARENTESCO POR AFINIDADE
LINHA RETA
Sogro (a) (1º)
Bisavô ⁄ Bisavó (3º)
Genro ⁄ Nora (1º)
Avo ⁄ Avó (2º)
Cunhado (a) (2º)
Pai ⁄ Mãe (1º)
Filho (a) do Cônjuge (1º)
Filho (a) (1º)
Neto (a) do Cônjuge (2º)
Neto (a) (1º)
Bisneto (a) do Cônjuge (3º)
Bisneto (a) (3º)
Sobrinho (a) do Cônjuge (3º)
LINHA COLATERAL
Tio (a) do Cônjuge (3º)
Tio (a) (3º)
Avós do Cônjuge (2º)
Irmão (a) (2º)
Sobrinho (a) (3º)

OBS: Primo é parente na linha colateral de 4º grau, portanto não há impedimento.

O STF em julgado (ADIn 1.521-RS) pondera no sentido de que, se houver previsão legal, Constituição Estadual ou em Lei Orgânica Municipal, expressamente proibindo a nomeação de familiares do agente político superior na Administração pública, existirá o dever de não fazer por uma questão de legalidade. 
Como ilustração, podemos citar os seguintes casos que não serão considerados nepotismo: Quando o parente já for funcionário efetivo; quando o funcionário efetivo já exercia uma função gratificada no poder, antes de seu parente ser eleito; no caso de emprego temporário, quando o parente se submeteu a uma seleção prévia. Será considerado nepotismo quando se configurar reciprocidade, como por exemplo, o prefeito, vice ou secretários têm parentes empregados como funcionários da Câmara Municipal, e os vereadores, por sua vez, têm familiares com cargos na Prefeitura.
Portanto não poderá haver relação de hierarquia entre o parente e o gestor em toda a Administração, como por exemplo, parente de um secretário ocupar cargo comissionado em outra Secretaria, pois o impedimento é para todo o Poder Executivo.
E a justiça continua sem fazer qualquer coisa em relação a isso. No município de Jacareacanga; entra juiz e sai juiz, entra promotor e sai promotor, parece que não muda nada, e os desmandos do prefeito Raulien Queiroz, continua.

domingo, 6 de janeiro de 2013

São Francisco vence o quarto amistoso antes da estréia.



Segundo as informações repassadas pelo confrade radialista montealegrense, Waldiney Ferreira. A equipe santarena do São Francisco, venceu a seleção Monte Alegre, por 2 x 0, na noite de sábado (05), no estádio Fidelis Polaro. 

Esse é o quarto amistoso do Leão santareno, antes da estréia da equipe no Campeonato Parense de 2013, contra o Paysandú, no dia 13 de janeiro em Belém.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

HOMEM PROCURA PARENTE SUSPOSTAMENTE MORTO EM JACAREACANGA, POR UM PORCO DO MATO.

Recebi e-mail do senhor Leandro Martins, que pergunta sobre uma suposta morte de um senhor numa propriedade em Jacareacanga. Segundo ele, está procurando um parente, que segundo informação, seria o suposto senhor morto por um porco do mato, criado em cativeiro.
 O senhor Leandro Martins quer saber o nome do senhor que morreu e apela ao Portal Buré, pra que alguém que saiba alguma informação sobre o caso, informe a ele mesmo no e-mail: minas-maia@hotmail.com
A informação foi publicada em agosto de 2012, aqui no Portal Buré. 

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Recebi e-mail de um morador indignado com administrador de Jacareacanga

Amigo do portal buré, peço que publique esse meu apelo, sou moradora de Jacareacanga, mas nesse momento estou em Itaituba, onde vim passar a passagem de final de ano, não agüentava mais ver meus filhos dizer que não teria nada pra fazer no final de ano em Jacareacanga e vim pra Itaituba, pelo menos aqui tem internet, varias festas e a orla pra gente se divertir, em Jacareacanga está sem nada, apenas as pessoas que trabalham com o prefeito que estão numa boa com festas entre eles, e os moradores como é que ficam, sem nada, muitos ou a maioria sem nada que comemorar e só pedir a deus que o não termine, amigo a coisa está tão feia em Jacareacanga, que está pra virar de novo corrutela, como era muitos anos atrás, sem nada, hoje até sem internet está a cidade nem dá pra gente falar com amigos e parentes que mora fora, a vivo está morta e outras coisas que não funcionam, as obras estão paradas, já que o dono da pólo seu Samuel dispensou mais de 80 operários porque ele disse pra eles que está falido, e está vendendo tudo pra pagar os operários, inclusive meu marido que ficou muito triste por está desempregado essa é a vida em Jacareacanga, hoje amigo.


Prefeita Eliene divulga os nomes que vão compor sua equipe de governo

 A prefeita de Itaituba Eliene Nunes (PSD), divulgou na manhã de sábado (29) os nomes dos secretários e parte da diretoria que vão compor  a sua equipe de governo, que assume o comando de Itaituba a partir da próxima terça-feira (01.01).

De acordo com a prefeita Eliene, os profissionais foram escolhidos por critérios como perfil técnico e experiência nas áreas que vão gerir.

Veja que são os escolhidos:

Secretários Municipais:
Chefe de Gabinete: Mário César Lima de Aguiar 
Secretario de Administração: Francisco Erisvan B. Gomes 
Secretaria de Saúde: Horenice Cabral Morena 
Secretária de Educação: Ana Paula da Silva Santos
Secretaria de Mineração, Meio Ambiente e Produção: Jandira Rodrigues
Secretaria de Ação Social: Uzalda de Mirada
Secretario de Infraestrutura: Manoel de Gonzaga Oliveira Neto
Secretaria de Agricultura: Adônis Luiz Facioni 

Diretores:
Diretor de Compras - DICOM: Daniel Costa Alencar 
Diretora Administrativa: Izaneide Bentes Alvarenga Dias 
Diretor Administrativo da Seminfra: Eugênio Cerqueira Neto
Diretor Administrativo - SEMA: Valfredo Marques
Diretor Administrativo - SEMDAS: Josimar Araújo da Silva
Diretor de Obras - Seminfra: Engº Civil Tiago Gomes  Posiadlo
Diretor de Indústria e Comércio: Emilio Carlos Piccardo   
Diretor de Iluminação Pública: Wesley Sena 
Diretor de Turismo: Rodrigo Mota 
Diretoria Técnica da Assistência Judiciária: Emanuel Bentes
Diretora de Assistência Social: Maria de Fátima Leite
Defesa Civil: Manoel Costa
Diretor de Meio Ambiente: Valfredo Marques Junior  
Administrador do Aeroporto: João Francisco Vieira (Panelada)   
Administrador do Hidroviário: Ronny Freitas 
Coordenador de Comunicação Social - CCS: Sérgio Castro (Pock)
Coordenador do Cred Cidadão: Marcos Cleoce Lima Aguiar.

Fonte: Gilson Vasconcelos

domingo, 23 de dezembro de 2012

Ministério Público pede a cassação do diploma de Danilo.

O promotor Público Antônio Manuel Cardoso, solicitou à juíza titular da 34a. Zona Eleitoral, Cíntia Beltrão, a cassação do diploma do prefeito eleito Danilo Miranda, de Trairão, que se reelegeu para mais quatro anos de mandato em 7 de outubro.

O motivo do pedido do Ministério Público, foi crime eleitoral cometido por Danilo na eleição que passou.

Embora o citado promotor tenha viajado na manhã de hoje, esta informação foi checada e confirmada no Fórum de Itaituba, na sexta-feira.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012



MPF/MT denuncia 30 por extração ilegal de ouro no leito do Rio Teles Pires em terras indígenas

A quadrilha que explorava ouro ilegalmente tinha ramificações nos estados do Pará, Rondônia, Amazonas e São Paulo


Nesta terça-feira, 18 de dezembro, o Ministério Público Federal em Mato Grosso (MPF/MT) enviou à Justiça Federal denúncia contra 30 pessoas indiciadas na Operação Eldorado, acusadas de participar de um esquema de exploração ilegal de ouro no leito do Rio Teles Pires, dentro de terras indígenas de Mato Grosso. As acusações são de crime ambiental, formação de quadrilha, usurpação de bens da União, operação ilegal de instituição financeira, receptação qualificada e corrupção passiva e ativa.

Conforme a denúncia do MPF, além de abranger a Terra Indígena Munduruku, a atividade de extração ilegal do ouro estendia-se da Cachoeira da Rasteira – localizada no Rio Teles Pires, dentro da Terra Indígena Kayabi, entre os municípios de Apiacás (MT) e Jacareacanga (PA) – até o Porto Ramal, que fica à margem esquerda do Rio Tapajós, no município de Maués (AM).

Divisão de tarefas – A quadrilha que explorava ouro ilegalmente tinha ramificações nos estados do Pará, Rondônia, Amazonas e São Paulo e dividia suas atividades a três grupos.

O primeiro grupo era composto por garimpeiros/proprietários de balsas responsáveis pela extração ilegal do ouro no Rio Teles Pires. A atuação ilegal consistia na operação de garimpagem através de dragas no leito do rio, destinando o ouro ilegal a postos de compra de ouro nos estados do Pará, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso.

Faziam parte do segundo núcleo os proprietários/responsáveis pelos postos de compra de ouro e funcionários, que atuavam como intermediários na venda do ouro e se utilizavam de permissão de lavra garimpeira (PLG) de cooperativas para legalizá-lo, internalizando no Sistema Financeiro Nacional.

Os integrantes do último núcleo eram pessoas responsáveis pela logística para o abastecimento das balsas e dos garimpeiros, por recrutar garimpeiros para a extração ilegal do minério, por controlar e executar despesas com pessoal e outros insumos. Também era atribuição desse grupo dar suporte à comercialização do ouro, dissimular a legalidade do negócio e regularizar as embarcações utilizadas nos crimes.

Atuação da quadrilha – Mediante a cooptação de algumas lideranças indígenas locais, os garimpeiros exploravam ilegalmente o ouro no Rio Teles Pires, dentro das terras indígenas, via balsas escariantes. O minério era transportado para os municípios de Itaituba (PA), Jacareacanga (PA), Porto Velho (RO), Alta Floresta (MT) e Apuí (AM) e comercializado em Postos de Compra de Ouro (PCO) ligados a grandes empresas Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVMs).

Os PCOs se utilizavam de permissão de lavra garimpeira de cooperativas para legalizar o ouro. Na sequência, a documentação fornecida pelas cooperativas de garimpeiros conferiam aparência de legalidade à origem do metal precioso, permitindo que as DTVMs promovessem a inserção do ouro de origem ilegal, já “esquentado” e na condição de ativo financeiro, no Sistema Financeiro Nacional.

Por fim, parte do dinheiro proveniente dos crimes era investido nos maquinários utilizados na extração, retroalimentando o esquema.

Pedidos e outras providências – Para que os envolvidos respondam pelo crimes, o MPF pede que a denúncia seja recebida e os acusados sejam julgados e condenados por crime ambiental, formação de quadrilha, usurpação de bens da União, operação ilegal de instituição financeira, receptação qualificada e corrupção passiva e ativa.

O MPF requereu ainda, em manifestação separada, a instauração de um inquérito contra as DTVMs envolvidas para apurar especificamente o crime de lavagem de dinheiro; e pediu o arquivamento contra duas lideranças indígenas por terem participado das irregularidades da organização sem intuito de lucro pessoal.

O inquérito tramita sob sigilo na Quinta Vara da Justiça Federal de Mato Grosso.

Fonte: Procuradoria da República em Mato Grosso